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História | Paróquia
A Universidade da Costa


Pela bula Ad hoc nos divina miseratio, de 2 de Março de 1526, do Papa Clemente VII concedida a instâncias de EL-Rei D. João III, foi autorizada a transferência do Mosteiro da Costa para os Padres Jerónimos.

Em 1537 D. João III determinou que o colégio existente então, na Penha Longa, fosse transferido para a Costa, conservando-se como prior à frente deste novo colégio, Frei Diogo de Murça, que já o era do de Penha Longa, e que em Lovaina se tinha doutorado em Teologia.

Dado o incremento que se verificava no Colégio da Costa, conseguiu Frei Diogo de Murça, por intermédio do anúncio e legado a latere do Papa Paulo III, que nele se pudessem conceder graus.

Veio depois D. João III a reforçar o que tal concessão para os alunos que “mereçam os graus ou o magistério”

Nesse sentido, o Rei invocou que muitos religiosos da Ordem de S. Jerónimo eram pouco letrados, pelo que o Mosteiro da Costa se destinaria aos religiosos dessa Ordem que quisessem “estudar Artes, Filosofia e Teologia”

Em face dessas razões, o núncio legado deu ao Colégio a prerrogativa de conceder os graus de bacharele, também, de licenciado de doutor aos que viessem a dar provas de o merecerem, mediante exame a realizar, o que veio a ser confirmado pela bula da Penitenciaria Apostólica, datada de 7 de Novembro de 1539, na qual o Papa estabeleceu “que tais graduados sejam considerados como graduados em Universidades de Estudo Geral” ficando, deste modo, a gozar dos mesmos privilégios e regalias e prerrogativas dos “graduados em tais ciências na cidade de Coimbra e noutras Universidades de Estudo Geral”, correspondendo assim aos seus desejos manifestados pelo Rei D. João III.

Concedidas estas prerrogativas os estudados no Colégio da Csta Progrediam de tal maneira que Frei Diogo de Murça, em carta que dirigiu ao núncio de Paulo III. Lhe participava que nesse colégio, “ como numa Universidade ou Estudo Geral se estudam assiduamente as sacrossantas letras, e vários irmãos professores se aplicaram de tal modo às Artes e Sagradas Letras que merecem ser promovidos aos graus de bacharelato e licenciatura e ao magistério da Teologia”.

Assim se criou a primeira Universidade em Guimarães.

 

By Manuel Alves de Oliveira in Boletim da Juni, n.º 5, Dezembro de 1986



 
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